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Mudança ocorre sempre nesta época do ano, quando os dias são mais longos devido à posição da Terra em relação ao Sol | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Mudança ocorre sempre nesta época do ano, quando os dias são mais longos devido à posição da Terra em relação ao Sol| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

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Decreto

Um decreto presidencial de 2008 estabelece que a mudança ocorrerá sempre no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro.

Mudança

Os relógios devem ser adiantados em uma hora à meia-noite do próximo sábado para domingo. A medida segue até a meia-noite do dia 15 de fevereiro.

Estados afetados

Além do Paraná, a mudança de horário também afeta o Distrito Federal e outros nove estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A adoção do horário de verão no período 2013-2014 representará uma economia de R$ 4,6 bilhões em investimentos que deixarão de ser feitos em geração e transmissão de energia, e de R$ 400 milhões sem o acionamento de usinas térmicas. A estimativa do governo federal foi anunciada ontem pelo secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner. As informações são da Agência Brasil.

O horário de verão – que terá início à zero hora do próximo domingo e terminará à zero hora do dia 16 de fevereiro – será adotado no Distrito Federal e em dez estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Nesses estados, os relógios devem ser adiantados em uma hora à meia-noite de sábado para domingo.

No horário de pico, entre as 18 e as 21 horas, a redução na demanda será 2.065 megawatts (MW) no sistema das regiões Sudeste/Centro-Oeste. Na Região Sul, a redução será 630 MW. Nos dois sistemas, que abrangem as três regiões, a redução da demanda nos horários de pico ficará entre 4,5% e 5%, enquanto a redução de consumo geral do sistema será em média 0,5%.

Segundo Grüdtner, a medida possibilita melhor aproveitamento da luz solar. "Com isso, evita-se investimento em geração e transmissão, (custo) que iria para a tarifa, e o acionamento de usinas térmicas para suprir o consumo de energia", disse o secretário. "Não é o governo que economiza (com o horário de verão). É a sociedade, disse.

No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932 pelo então presidente Getúlio Vargas. A medida é adotada sempre nesta época do ano, quando os dias são mais longos por causa da posição da Terra em relação ao Sol. No fim do ano, há também um aumento na demanda por energia, resultante do calor e do crescimento da produção industrial devido ao Natal.

Na última temporada (2012/2013), o horário de verão gerou economia de 4,5% no período de pico nos estados em que foi adotado.

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