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A Polícia Militar prendeu, na noite de quinta-feira (23), sete integrantes de uma quadrilha acusada de ter matando um policial durante uma tentativa de roubo na Vila Fanny, em Curitiba. Com o grupo foram apreendidos dez armas de fogo, uma granada e munição de diversos calibres.

Após a ação do grupo, que resultou na morte de policial e no ferimento de outro, a polícia começou a monitorar a região sul de Curitiba e a região metropolitana. De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) do Paraná, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou um Hyundai, dirigido por Maira Petrônio Moraes, 45 anos, na BR-116. Estavam com ela B.B., 30, Rosemberg Cândido, 44, e João Marcos Moraes, ferido no assalto à loja. Os policiais rodoviários deram voz de prisão aos quatro e chamaram a Polícia Militar para que fosse feito o encaminhamento.

Os bandidos que não estavam feridos foram encaminhados para a Delegacia de Furtos e Roubos e o ferido para o Hospital Angelina Caron.

Outros dois foram presos no município de São José dos Pinhais, na região de Curitiba. Abedezon da Silva, 26 anos, e seus primos André Fernandes Passos e Adriano Passos, teriam, segundo a polícia, participação indireta no crime. Na casa ainda estava Homero de Souza, que se encontrava foragido.

Morte do policial

Às 15h20 desta quinta-feira (23), três homens armados, usando bonés e tocas, entraram em uma loja de produtos de R$ 1,99 e renderam funcionários e clientes. Os bandidos foram surpreendidos pelos policiais Everaldo Schmidt e Rogério Andrea Weber que tentaram impedir o assalto. A reação dos policiais deu origem a um tiroteio.

Schimidt morreu no local, baleado em várias partes do corpo. Weber foi atingido no braço e submetido a uma cirurgia no Hospital do Trabalhador, onde passa bem. Os três assaltantes fugiram sem levar nada e contaram com o apoio de mais duas pessoas que estavam em um veículo.

Atualização

Após a publicação da reportagem, B.B. e Rosemberg Cândido foram absolvidos. O juízo da 10.ª Vara Criminal de Curitiba entendeu que não existiam provas do envolvimento de Rosemberg e que “a prisão de B. se deu unicamente pelo fato de ter prestado auxílio ao réu Rosemberg com a intenção de socorrer uma pessoa ferida e conduzir o veículo até o hospital, sem saber do roubo”. Deste modo, a Gazeta do Povo optou por substituir o nome completo do envolvido por suas iniciais.

Atualizado em 09/07/2020 às 09:24
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