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A construção de uma barragem em Piraquara, região metropolitana de Curitiba, está gerando polêmica entre pesquisadores e ambientalistas. Algumas fotografias tiradas na área da construção comprovam que tesouros arqueológicos estão no local. Os arqueólogos se apóiam na lei para barrar a continuidade da obra na barragem.

De acordo com uma lei federal, divulgada em uma reportagem do Paraná TV, o estudo arqueológico deve ser feito em obras de grande porte que afetem o solo e também o que está debaixo da terra - necessário para preservar os sítios arqueológicos. Se houver alguma irregularidade, os trabalhos precisam parar.

Como os pesquisadores encontraram no local indícios de um dente de uma espécie de cavalo que não existe mais, além de troncos de uma árvore que pertenceria a uma floresta de 40 mil anos e pontas de flecha gigantes, que também seriam um achado incomum, o procurador do Meio Ambiente Saint Clair dos Santos entrou com um pedido para que a construção fosse paralisada.

Em dezembro do ano passado, as empresas que estavam retirando areia já foram notificadas para interromper o trabalho. O minerador Mauro Fregonese, que trabalha na construção, afirma que parou de tirar areia de duas áreas, para cumprir a determinação. E onde o trabalho continua, segundo ele, estaria liberado.

Para os arqueólogos, a obra precisa parar porque as descobertas exigem estudos mais detalhados. Segundo uma organização não-governamental, a Liga Ambiental, várias peças antigas já teriam sido estragadas por máquinas de empresas que estão retirando areia das áreas que vão ser alagadas. A Sanepar, responsável pela barragem, nega que tenha havido desrespeito ao trabalho dos arqueólogos nas áreas que pertencem à empresa.

Vídeo: veja como está a construção e o local onde estão os tesouros na matéria do Paraná TV

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