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Foi preciso a presença de dois policiais militares para que uma equipe de auditores do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção ao Patrimônio Público, do Ministério Público do Paraná (MP-PR), tivesse, no início da tarde desta terça-feira (12), acesso às contas da prefeitura de São Sebastião da Amoreira, município da comarca de Assai, região de Londrina, no Norte do estado.

Pela manhã, os auditores foram impedidos de fazer a consulta às contas. Como o prefeito e o vice não estavam na prefeitura, a equipe do MP foi informada que só teria acesso após agendamento com o prefeito e que o trabalho seria supervisionado pelo assessor jurídico.

A presença dos auditores na cidade foi solicitada pela Promotoria de Justiça da cidade em razão de notícias de irregularidades na administração municipal, como supostos problemas de contratação de pessoal e fraude em licitações e concursos.

A assessoria do MP informou que os auditores foram recebidos no início da tarde, depois de requisitada a presença de dois policiais militares. O prefeito Jorge Takasumi (PR) disse que tudo não passou de um mal-entendido. "Eu estava numa reunião em Cornélio Procópio, cerca de 40 km. Eu não impedi a entrada dos auditores somente pedi que me esperassem. Como sou responsável pela prefeitura queria saber quem estava atrás das informações", se defende.

Sobre a denúncia de possíveis irregularidades na administração, Takasumi nega. "Pode investigar o que quiser. Não há nenhuma irregularidade", diz. "Isso é coisa da oposição. É política", avalia. O prefeito informou que os auditores gravaram Cds com informações das contas da prefeitura e que retornam nesta quarta-feira para analisar novos documentos.

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