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Atrativo turístico paranaense mais conhecido pelo mundo afora, o Parque Nacional do Iguaçu completa hoje 67 anos e se consolida como um palco multiétnico, freqüentado por cidadãos dos cinco continentes. "Temos a maior diversidade de estrangeiros entre os parques nacionais", diz o diretor do parque, Jorge Pegoraro. As estatísticas confirmam: em 2005, a reserva ambiental de 185 mil hectares, vizinha a 13 municípios situados no extremo Oeste do estado, foi visitada por turistas de 160 dos 193 países existentes no mundo.

Na lista de estrangeiros estão tanto povos vindos do outro lado do mundo, tais como da China, quanto do outro lado da fronteira, da Argentina. Os argentinos são considerados os mais assíduos visitantes internacionais, seguidos pelos espanhóis, norte-americanos, franceses e paraguaios.

Basta fazer uma visita ao parque para se deparar com gente das mais diversas origens, que falam diferentes idiomas e fazem de Foz do Iguaçu, município já conhecido por abrigar povos de 73 nacionalidades, uma cidade-mundo. Um exemplo foi um dos visitantes de ontem, o casal de origem japonesa, Esther e Michael Lee, moradores de São Francisco (EUA).

Segundo Pegoraro, a tradição de receber estrangeiros coloca Foz do Iguaçu em primeiro lugar no ranking de municípios situados no interior do Brasil mais visitados por turistas de outros países. Em 2005, os estrangeiros representaram 59% dos 1.084.239 visitantes, enquanto os brasileiros 41%.

Sobre os 67 anos do parque, que serão comemorados hoje com direito a banda e bolo, Pegoraro também destaca o recorde de visitantes batido em 2005 e as duas leis criadas em 2005 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vão beneficiar a reserva ao longo deste ano. A primeira delas institui 2006 como Ano de Santos Dumont, brasileiro que teve papel decisivo na fundação do parque, e a segunda, como Ano do Turismo.

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