Brasília Os candidatos à Presidência da República, mesmo com estilos e propostas diferentes para o governo federal, têm em comum a prática de repetir frases de impacto que se tornaram marcas registradas de cada um na corrida pelo Palácio do Planalto. Os "mantras" dos candidatos variam entre si.
Alguns, como o tucano Geraldo Alckmin, optaram por bordões que se repetem ao longo de toda a campanha, como o tradicional "política é convencimento" ou "a eleição só está começando agora" frases escolhidas por Alckmin para justificar a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas de intenção de voto.
O presidente Lula, por sua vez, também seguiu a linha dos "mantras" adotados pelos demais candidatos. Mesmo sem participar de debates pré-eleitorais, Lula aproveita os discursos como presidente ou como candidato para justificar os recentes escândalos de corrupção do mensalão e dos sanguessugas.
O presidente afirmou, em repetidas ocasiões, que graças ao trabalho da Controladoria Geral da União (CGU) e da Polícia Federal as irregularidades vieram à tona.
Outro bordão freqüente na campanha de Lula é o "crescimento com distribuição de renda". O presidente repete em quase todos os seus discursos que nunca nenhum governo conseguiu aliar o crescimento da economia com melhorias nas condições de vida da população.
Já a candidata do PSol à Presidência, Heloísa Helena, conhecida pelo seu discurso feroz contra a política econômica e os governos de Lula e Fernando Henrique, manteve as críticas no centro da sua campanha à Presidência. Frases como "não vou baixar os juros por decreto, mas não significa que não vou fazer isso" ou "o governo e sua cantilena enfadonha" se tornaram marca registrada da candidata nos últimos meses.
O senador Cristovam Buarque, do PDT, também se tornou conhecido dos eleitores pela repetição de bordões na campanha. Ele priorizou o tema educação na disputa ao Palácio do Planalto. O próprio slogan de Cristovam é "o candidato da educação".
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