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São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais) descartaram a demissão do presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Mattoso. Wagner acrescentou que o ministro Antônio Palocci (Fazenda) também não deixará o cargo.

A permanência do presidente da Caixa, envolvido na violação do o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, que acusou Palocci de freqüentar uma casa em Brasília montada para funcionar como uma central de lobby, foi afiançada por Lula, ao responder a um pergunta de jornalistas na saída de um evento pela manhã no Palácio do Planalto. Questionado sobre os rumores da saída de Mattoso, Lula afirmou: "Não faz sentido, não faz sentido, mesmo porque sou eu que tenho que tomar a decisão. Quando tiver alguma coisa, eu comunico a vocês".

Logo depois, Wagner disse que, mesmo diante da pressão da oposição, o ministro não deixará o governo. "Eu não vejo a menor hipótese de o ministro Palocci sair no dia 31 (de março). A única hipótese é se ele fosse ser candidato ao governo do estado de São Paulo. Mas essa hipótese não está colocada."

Segundo Wagner, que deve deixar o governo para concorrer ao governo baiano, é preciso tranqüilidade: "Esse clima de muita excitação em relação às denúncias não é bom para a democracia. Eu acho que o bom para a democracia é você ter a legalidade, e o limite de qualquer autoridade é sempre o limite da lei. Temos de ter a tranqüilidade para não atropelar e esperar a investigação".

Ao final, cravou a continuidade de Palocci: "O ministro tem dado uma contribuição inestimável. Tudo tem que ser investigado, saber quais são os elementos de prova e saber quem está com a verdade e com a razão."

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