O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Paraná, Alberto de Paula Machado, quer que o Tribunal de Justiça do Paraná abra uma nova sindicância para apurar as denúncias de fraude no concurso para juiz no Tribunal.
Conversas telefônicas divulgadas pelo telejornal ParanáTV mostram o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina e o genro dele, o advogado Leonardo Bechara Stancioli, falando sobre um possível esquema para favorecer Stancioli para que ele passasse no concurso para juiz.
Nas gravações divulgadas pelo telejornal aparecem nomes de desembargadores e advogados que não foram investigadas pela sindicância do Tribunal de Justiça, feita há três meses.
"A sindicância feita anteriormente partiu de determinadas informações, que são completadas por essas gravações. Agora existe uma nova denúncia. Fatos novos, que precisam ser apurados", afirmou o presidente da OAB no Paraná, em entrevista ao ParanáTV, 1ª edição.
Segundo Machado, o genro do ministro não pode tomar posse como juiz, pelo menos até que as investigações sejam concluídas. "Instaurada uma nova sindicância não é recomendada que essa pessoa tome posse", definiu Machado.
O Tribunal de Justiça ainda não informou se vai abrir uma nova investigação sobre o concurso de juiz.
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