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A identidade do armeiro não foi divulgada pela Polícia Federal, mas o homem era uma pessoa muito conhecida em Londrina, NOrte do estado. "Ele comercializava e fazia a manutenção de muitas armas daqui também. Era um perito no assunto", afirmou um investigador da Polícia Federal. O homem já tinha sido preso por porte de armas pesadas e ficado detido por quase dois anos. Os policiais não souberam informar quando isso ocorreu.

Conforme o investigador, o homem teve contato com armas quando prestou o serviço obrigatório do Exército. "Lá aprendeu a manusear e se especializou em armas", contou o policial. Depois disso, teve escola de tiro em Londrina e prestou serviço para empresas de vigilância da cidade, como instrução de uso e manutenção de armas e montagem de munição. Em paralelo, já comercializava armas de uso restrito.

Com o vigor do Estatuto do Desarmamento, o armeiro não conseguiu registro para desenvolver essas atividades e entrou totalmente na ilegalidade.

Fuzil americano contrastava com adesivos infantis

Uma das armas apreendidas, um fuzil 556, chamava a atenção entre tantas armas de alta potência. Nele havia três adesivos coloridos do personagem infantil TAS. Bem gasta, a arma estava quebrada, provavelmente para que o armeiro consertasse. "Essa figurinha pode dar pista de por onde essa arma já passou, provavelmente na mão de alguma criança que está no crime. Enquanto as outras crianças colam adesivos no caderno ou na mochila, essas do crime colam em suas armas", disse um dos policiais.

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