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A polícia prendeu, na noite da última terça-feira (22), o suspeito de ter assassinado o haitiano Emanes Saint Louis, em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, no dia 22 de setembro deste ano. O homem havia sido encontrado morto dentro da própria casa, degolado, esfaqueado e com o pênis decepado colocado na boca. O suposto autor, Elielmo Gomes da Silva, de 32 anos, morava com Emanes e estava foragido desde o dia do crime.

De acordo com a polícia, Elielmo está detido por força de um mandado de prisão emitido pela delegacia de Itapoá, em Santa Catarina, por latrocínio, mas será investigado pelo assassinato de Emanes. O suspeito foi preso quando estava no Centro de Atendimento Integrado ao Cidadão (Ciac-Sul), no bairro Portão, prestando depoimento para alegar que estava sendo acusado injustamente pelo crime. Os policiais do plantão, então, entraram em contato com a delegacia de Campo Largo, onde ele agora está preso.

"O Elielmo foi ao Ciac com familiares para ser ouvido e liberado, pois esperava que os policiais de lá não soubessem nada sobre as suspeitas que nós [da delegacia de Campo Largo] temos. Enquanto ele estava lá, o pessoal entrou em contato conosco, e fizemos a prisão", explica o delegado Antonio Macedo, de Campo Largo. Segundo o delegado, o suspeito alega que não tem participação no crime. Ele teria dito à polícia que, na noite do crime, saiu direto do trabalho para um encontro, passou a noite fora de casa e só soube do assassinato de Emanes no dia seguinte. Desde a data do crime, ele conta que estava na casa da mãe, no bairro CIC, em Curitiba, por medo de que o julgassem culpado.

Quatro dias após o assassinato, a polícia já apontava Elielmo como possível autor. O crime, segundo o inquérito, poderia ter uma motivação sexual. Na casa onde os dois moravam, eram promovidas festas frequentes com mulheres e outros haitianos, de acordo com a polícia. Esta condição teria feito a esposa do suspeito se mudar do imóvel, há cerca de dois meses, o que poderia ter relação com o homicídio.

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