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Após ter confessado o crime, Dias apontou o nome de um comparsa, disse a polícia | Agência Estadual de Notícias
Após ter confessado o crime, Dias apontou o nome de um comparsa, disse a polícia| Foto: Agência Estadual de Notícias

Depois de ter sido reconhecido por familiares da vítima, Jonas Clayton Soares Dias, de 24 anos, confessou ter participado do latrocínio – roubo seguido de morte – do empresário curitibano João Enoil de Oliveira Franco, 53 anos, ocorrido no dia 23 de abril. Dias, que já havia sido identificado como um dos autores do crime, foi detido neste fim de semana por porte ilegal de arma de fogo, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. "Com essa prisão, fica uma sensação de justiça", disse Ebenilza de Oliveira Franco, viúva do empresário assassinado.

Segundo o delegado Silvan Rodney Pereira, da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), a mulher do empresário reconheceu Dias como um dos participantes da ação criminosa. Diante das evidências, o delegado informou que Dias confessou o crime e apontou o primeiro nome de seu comparsa, "Marcelinho", que teria sido autor do disparo que matou Franco.O crime

No dia 25 de abril, Ebenilza de Oliveira Franco, de 37 anos, foi abordada por Dias e seu cúmplice após estacionar seu carro próximo a uma academia de ginástica, no Alto da XV. "Eles mostraram a arma e me forçaram a entrar no carro. Disseram que queriam ir à minha casa e que queriam o dinheiro que estaria no cofre", disse.

Os bandidos forçaram Ebenilza a dirigir em direção à casa onde morava, no bairro Tarumã. Lá, eles renderam também a empregada doméstica e Franco, que estavam na residência. "Depois disso, eles pegaram jóias e objetos de valor e colocaram na nossa caminhonete. Eles queriam me levar junto, mas meu marido se ofereceu para ir no lugar", contou a mulher.

Ebenilza ficou por, pelo menos, uma hora sob a mira do revólver. Segundo ela, a arma era empunhada por Dias, que a manteve apontada o tempo todo contra os reféns. "Esse tempo todo pareceu uma eternidade", resumiu.

Segundo a polícia, os bandidos partiram com a caminhonete da família. Dias dirigia o veículo e Franco ficou entre os assaltantes. Entretanto, ao passarem perto de uma viatura da Polícia Militar (PM), o empresário tentou acionar a buzina para chamar a atenção dos policiais e Marcelinho teria disparado um tiro, que atingiu a perna da vítima.

Franco foi deixado ainda com vida em um matagal próximo a Colombo. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu ao ferimento e morreu. Pouco adiante, os bandidos abandonaram a caminhonete.

Com a mãe de Dias, os policiais encontraram um celular que foi roubado da empregada da família no dia do crime. Segundo a DFR, os bandidos venderam os pertences e jóias roubados e, cada um, ficou com R$ 2,5 mil. Dias foi indiciado por latrocínio e encaminhado ao sistema penitenciário. A partir da prisão dele, a polícia acredita chegar ao outro participante do crime.

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