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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na manhã desta segunda-feira (17), Rafael da Silva Barros, de 18 anos, em Botafogo, na zona sul. O rapaz é um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do soldado da Polícia Militar Diego Bruno Barbosa Henriques, de 24 anos, na noite da última quinta-feira (13), na Favela da Rocinha, em São Conrado, também na zona sul da cidade.

Rafael foi encontrado por agentes da 14ª Delegacia de Polícia (Leblon) dormindo sob um viaduto que liga a Praia de Botafogo a Laranjeiras. Foi o pai do rapaz quem procurou a polícia e revelou o paradeiro do filho, com medo de que ele fosse morto. No momento da abordagem, Rafael não portava armas nem drogas. Ele também não resistiu à prisão.

Rafael e o outro acusado do crime, Ronaldo Azevedo Oliveira da Cunha, de 24 anos, tiveram a prisão temporária por 30 dias decretada pela Justiça a pedido da Divisão de Homicídios (DH), que investiga a morte do PM. Ronaldo permanece foragido. A polícia divulgou a foto dos dois no último sábado (15).

Diego foi morto com um tiro na cabeça enquanto fazia um patrulhamento a pé na parte alta da Favela da Rocinha. Ele chegou a ser levado ao Hospital Miguel Couto, na Gávea, mas não resistiu. Desde o início do programa das Unidades de Polícia Pacificadora, em dezembro de 2008, Diego foi o terceiro policial militar morto em comunidades que já contam com UPPs ou que estão em processo de pacificação, caso da Rocinha. A favela ganhará sua UPP na próxima quinta-feira (20).

Na noite do último sábado (15), morreu o sargento Paulo César Lima Júnior, lotado no Batalhão de Choque da PM. Ele foi baleado durante um confronto com traficantes no Morro da Coroa, no Rio Comprido, zona norte, que conta com uma UPP desde fevereiro de 2011. Outros dois policiais ficaram feridos no tiroteio, mas passam bem.

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