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A Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC), que em agosto foi palco de uma grande rebelião, teve um princípio de motim na manhã desta terça-feira (25). Presos colocaram fogo em colchões e roupas em uma das celas na galeria número 9. Agentes penitenciários controlaram as chamas, mas o Corpo de Bombeiros também foi acionado para auxiliar no combate às chamas.

O diretor da unidade, Américo Dias Pereira, disse que a ação foi desencadeada isoladamente por três presos e não considera o caso como um princípio de rebelião. Ele disse que são os mesmos presos que haviam colocado fogo em colchões no mês de agosto, alguns dias antes da rebelião. Segundo ele, os três detentos foram julgados pelo Conselho Disciplinar da unidade e estariam revoltados com a condenação que pode resultar em isolamento de 30 dias e suspensão da progressão de regime.

A ação desta terça-feira danificou a cela e parte da galeria a ponto de necessitar que presos sejam transferidos para outras galerias. Os três acusados de atearem fogo responderão por danos ao patrimônio. Um boletim de ocorrência será registrado na Polícia Civil. Atualmente 298 presos cumprem pena na PEC. Rebelião

Em agosto a PEC foi palco de uma das maiores e mais sangrentas rebeliões ocorridas no Paraná quando cinco presos foram mortos e 25 ficaram feridos. Dois dias antes do motim os presos deram alerta colocando fogo nos colchões. Na manhã do dia 24 de agosto, um domingo, eles renderam agentes penitenciários e iniciaram a rebelião que durou mais de 40 horas. Mais de 800 presos foram transferidos após o motim que foi estopim para outras rebeliões em unidades prisionais do Paraná.

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