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Carro estava sendo preparado por bandidos para atuar nos assaltos | Divulgação / Polícia Civil
Carro estava sendo preparado por bandidos para atuar nos assaltos| Foto: Divulgação / Polícia Civil

Policiais civis da delegacia de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, prenderam, nesta segunda-feira (27), dois integrantes de uma quadrilha especializada no roubo de aparelhos celulares e cartões de recarga da Vivo, empresa operadora de linhas telefônicas. Um terceiro integrante já havia sido preso no fim de novembro. Outras cinco pessoas, acusadas de participar dos crimes, estão foragidas.

Entre os procurados está Samuel de Souza, conhecido como Samuca, que é apontado como o chefe da quadrilha. O bando atuava desde julho e realizou quatro assaltos a caminhões de transporte da operadora. O valor total das cargas roubadas chega a R$ 667 mil.

A Polícia Civil apreendeu ainda cinco veículos utilizados nos roubos. Um deles estava sendo reformado para ficar parecido com uma viatura da polícia, para poder ser usado nos assaltos. Em uma das casas revistadas pelos policiais, foi encontrada uma base de rádio que fazia escuta das frequências utilizadas pela polícia.

O grupo efetuou os quatro roubos no bairro Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Segundo as investigações, eles assaltavam caminhões da Vivo que saíam do depósito distribuidor da empresa próximo ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, que fica na cidade da região metropolitana de Curitiba. Fortemente armados, eles rendiam o motorista e o obrigavam a desviar a rota.

Nos quatro assaltos, a quadrilha roubou 1.360 aparelhos celulares, 2.201 cartões de recarga com valor entre R$ 3 e R$ 50 e 74 modems de internet de 3ª Geração (3G). Os oito acusados de pertencerem ao bando são moradores de Piraquara, Colombo e Pinhais, além de São José dos Pinhais.

O delegado chefe de São José dos Pinhais, responsável pela investigação, Osmar Antonio Dechiche, disse que o desafio da Polícia Civil é rastrear os aparelhos roubados e identificar os receptadores. Para isso, os policiais terão a colaboração da própria empresa de telefonia, já que ela consegue rastrear os aparelhos através do número de série de cada um.

Todos os aparelhos celulares têm um número de cadastro: International Mobile Equipment Identity (Identificação Internacional de Equipamento Móvel), conhecido como Imei. "Esse número acompanha o aparelho e não pode ser alterado. Vamos investigar e as pessoas com estes aparelhos vão ter problemas com a Justiça", explicou.

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