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Seis suspeitos de espancar até a morte o auxiliar administrativo Bruno Borges de Oliveira, 18, em São Paulo, foram presos na noite de ontem.

Eles tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça.

O crime aconteceu na madrugada do dia 26 de janeiro, na Bela Vista (centro).

De acordo com comunicado da Polícia Civil, os suspeitos, sendo dois adolescentes, foram localizados no mesmo local do crime.

Foram identificados, segundo a polícia, Leonardo da Rosa, 23, Everton José Teodoro de Souza, 20, Gabriel Leal Noronha, 20, Daniel Henrique da Silva, 20, além de dois menores de 16 anos.

Wagner Giudice, diretor do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), afirmou que o grupo confessou a participação no crime.

Imagens de câmeras localizadas no local do crime ajudaram a polícia a identificar os suspeitos.

Homofobia

Investigações da Polícia Civil apontam que os homossexuais eram o alvo dos ataques do grupo.

Bruno de Oliveira foi espancado próximo à rua Frei Caneca, frequentada pelo público gay da capital paulista.

O rapaz estava acompanhado por mais dois amigos no dia do crime.

Eles foram abordados pelos suspeitos quando deixavam uma festa.

Os colegas de Oliveira conseguiram fugir, mas quando retornaram ao local do crime, encontraram o auxiliar administrativo morto.

De acordo com a polícia, os suspeitos levaram um par de tênis, um Bilhete Único e mais um celular da vítima.

Os suspeitos vão responder na Justiça pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte). Mas ativistas dos direitos LGBT apontam que Bruno foi vítima de homofobia.

Até a publicação da reportagem, a agência Folhapress não conseguiu localizar os advogados dos suspeitos.

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