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O Centro de Informações Curitiba sem Drogas, espécie de biblioteca itinerante com informações sobre prevenção aos entorpecentes, será entregue oficialmente nesta quarta-feira em Curitiba. Na ocasião, a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Seju), a Brasil Telecom e a Associação Parceria Contra Drogas (APCD), que possibilitaram a realização da biblioteca, assinam um termo de comodato.

Segundo reportagem de Felipe Laufer da Gazeta do Povo, no mesmo evento, será apresentado um cartão telefônico com mensagem anti-alcoolismo, emitido pela operadora de telefonia. No verso do cartão, os usuários poderão ler a seguinte mensagem: "A droga mais consumida por crianças e adolescentes é a bebida alcoólica, com a permissão dos pais". A tiragem é de 480 mil exemplares e a circulação é estadual.

A APCD é uma organização não-governamental (ONG) sem fins lucrativos, em operação desde 1996. Ela foi constituída por vários integrantes da iniciativa privada, incluindo publicitários e empresários. A missão da associação é a criação e divulgação de campanhas educativas com o intuito de prevenir o uso de drogas.

Os objetivos são alcançados graças ao empenho de veículos de comunicação, que publicam gratuitamente as peças publicitárias criadas, também sem custos, pelos profissionais da propaganda. As campanhas têm origem na orientação e avaliação de um grupo de psiquiatras, psicólogos, professores e terapeutas que trabalham com dependentes químicos. As mensagens veiculadas pela APCD vão ao ar com o aval destes profissionais.

Desde a criação da entidade, mais de 55 filmes para televisão já foram veiculados como parte de diversas campanhas que alertam para os riscos das drogas. O objetivo das campanhas é justamente o de persuadir jovens e alertar pais para a prevenção do problema.

Assim como outras ONGs, a APCD é mantida com recursos da iniciativa privada, captados sob forma de doação. Esses recursos destinam-se fundamentalmente ao custeio da produção das campanhas – em televisão, rádio, revistas, jornais, outdoors e folhetos –, além da manutenção da equipe de criação. Desde junho de 2001, a associação é uma entidade de utilidade pública federal e estadual.

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