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São Paulo – O impacto nas contas da Previdência com o reajuste do salário mínimo de R$ 367, defendido pelo governo, deve ser de R$ 3,4 bilhões por ano, segundo cálculo do Dieese.

A diferença anual nas contas, no entanto, pode chegar a R$ 14 bilhões por ano, se o governo atender à reivindicação das centrais sindicais e elevar o valor dos atuais R$ 350 para R$ 420.

O impacto, estimado pelo diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, foi calculado sobre o reajuste dos 16 milhões de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), considerando os benefícios assistenciais e aposentadorias.

O Ministério do Planejamento não fez as contas sobre o impacto nas contas do governo. No entanto, o próprio governo admite que a Previdência é quem faz diferença na discussão.

O reajuste do mínimo para R$ 375 proposto anteriormente provocaria impacto de R$ 5 bilhões por ano.

O aumento para R$ 420 foi defendido pelas centrais sindicais em reunião em São Paulo. Já o ministro Luiz Marinho (Trabalho) acenou para a possibilidade de o valor ficar em torno dos R$ 375 e, depois, o governo recuou para R$ 367.

Os sindicalistas pretendem fazer reuniões e manifestações nos estados no próximo dia 29 e, em 6 de dezembro, realizar uma marcha em Brasília, além de reuniões com o ministro do Trabalho e com deputados e senadores. "Vamos pressionar para que o valor previsto no Orçamento, que inicialmente já estava aquém de nossa reivindicação, seja superado pela mobilização das ruas", disse Artur Henrique, presidente da CUT.

Os sindicalistas querem ainda a correção da tabela do Imposto de Renda em 7,77%.

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