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Moradores protestaram contra fechamento de retornos na região de novo posto da PRF, em Alto da Serra, município de Tijucas do Sul | Aniele Nascimento / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Moradores protestaram contra fechamento de retornos na região de novo posto da PRF, em Alto da Serra, município de Tijucas do Sul| Foto: Aniele Nascimento / Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • Posto da PRF na localidade é o primeiro do Brasil a ter cobertura sobre as pistas

A inauguração de um novo posto coberto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-376, em Alto da Serra, localidade que pertence ao município de Tijucas do Sul, ocorreu nesta terça-feira (27) junto com um protesto de moradores da região. A nova sede da PRF, que passou a funcionar nesta terça-feira (27), é a primeira do país com cobertura sobre as pistas. Mas os donos de cerca de 10 residências de uma comunidade no local reclamam que, com a nova configuração, o acesso às suas respectivas casas e os retornos da região ficaram prejudicados.

O protesto dos moradores foi pacífico e não incluiu o bloqueio do tráfego em nenhuma das faixas do trecho da BR-376, localizado no início da descida da Serra do Mar. Se ocorrerem novos protestos, no entanto, a moradora da região e uma das representantes do movimento Angélica da Silva, 25 anos, garante que o fluxo pode ser bloqueado.

"Se não nos escutarem, não derem um parecer e cumprir o que está no papel, vamos agir de maneira que sejamos ouvidos." Angélica se refere a um documento que previa a construção do acesso à comunidade no máximo em 30 dias após o início das obras do novo posto – prazo este que não foi cumprido.

A concessionária Auto Pista Litoral Sul, responsável pelo trecho, admite que os moradores foram mesmo afetados e promete construir um novo acesso. Mas a empresa alega que uma licença ambiental ainda precisa ser emitida para que o problema possa ser resolvido.

"A mudança de hábito é assim mesmo, até as pessoas entenderem e mudar um pouco o hábito vai gerar o descontentamento. Aqui tem um agravante, eles vão ter que passar perto do posto da Polícia. Entendemos o que a comunidade quer, já conversamos com a prefeitura estamos aguardando a liberação ambiental para fazermos as melhorias", diz o superintendente da empresa Paulo Mendes Castro.

A prefeitura de Tijucas do Sul também garante que acompanha o caso e faz a intermediação para a construção o mais breve possível. Hélio Marcos de Oliveira, secretário de Administração da cidade, confirma que o entrave ambiental é o principal problema e cita ainda o fechamento de retornos na região.

"Como autopista está melhorando a segurança, os retornos estão mais distantes. Isso gera um debate mais acalorado com a comunidade porque o pessoal acaba tendo que andar um pouco mais. A prefeitura tem feito esse acompanhamento de perto para que, aquilo que possamos discutir, seja discutido para chegarmos em uma solução que atenda a comunidade e a empresa."

Nenhuma das duas entidades forneceu um prazo exato para quando a solução será construída e ambas informaram que esperam que a licença ambiental saia "em breve."

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