Acontece na tarde desta quinta-feira (9), no Juizado Especial Criminal de Curitiba, a primeira audiência sobre o caso do canil clandestino que confinava mais de 50 cachorros em condições de maus-tratos no bairro Capão Raso. O propriétário do canil estará na audiência, considerada de transação.
Nessa audiência, o autor pode ficar livre de responder a uma ação penal, desde que cumpra a pena restritiva a ser definida, como multas ou prestação de serviços.
Soraya Simon, voluntária e presidente da Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba(SPAC), estará presente na audiência. "Nossa maior preocupação é interceder pelos animais para que eles possam ser liberados para adoção", afirma. De acordo com ela, três animais não resistiram e morreram em consequência das condições a que eram submetidos. Os outros estão em lares provisórios, aguardando liberação da justiça para que possam ser castrados e encaminhados para adoção.
Ainda segundo a voluntária, outros cinco cachorros ficaram na casa e ainda estão sob guarda dos antigos donos. "Não tínhamos condições de tirar todos de lá. A prefeitura seria a responsável pela castração e por removê-los. Porém, optou por adequar o local e deixá-los onde estavam", afirma. "Porém, insistimos para que estes animais também sejam retirados", complementa.
Caso a audiência de transação não tenha êxito, pode ser apresentada denúncia ou queixa contra o proprietário do canil.
Relembre o caso
No dia 12 de julho, a polícia interditou um canil clandestino que funcionava no bairro Capão Raso, em Curitiba. Segundo informações da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, mais de 50 cachorros de diversas raças ficavam confinados no local, presos em caixotes fechados de madeira, sem espaço para locomoção ou para fazer necessidades.
A responsável pela casa confessou que mantinha os cachorros para vendê-los. A polícia chegou ao canil clandestino depois de ser acionada pela Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba, que recebeu uma denúncia.
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