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Aeroportos - Aumentam os vôos entre Afonso Pena e Congonhas

Curitiba – Ao contrário do que aconteceu na maior parte dos aeroportos do país, a nova malha aérea nacional, que começou a funcionar ontem para desafogar vôos de Congonhas, as operações no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, com destino ou origem no terminal aéreo de São Paulo aumentaram.

De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, antes de ser implantada a nova malha aérea, a média de operações com saída ou chegada a Congonhas, que passava pelo Afonso Pena, era de 59 vôos. Desde ontem a média aumentou para 63 vôos.

Dessa forma, os vôos que partem do Afonso Pena para Congonhas (ou fazem a rota inversa) aumentaram cerca de 6%. De acordo com a Infraero, houve uma adequação da malha aérea. "Aumentou o número de vôos para Congonhas, mas não aumentou a quantidade total de vôos do Afonso Pena. Por enquanto, a média continua sendo de 160 vôos por dia", afirmou Denise Bandeira, encarregada da Comunicação Social da Infraero no Afonso Pena.

Caso haja incompatibilidades de horários, a quantidade de vôos que passam por Congonhas pode ser alterada novamente. Para a Infraero, a implantação da nova malha aérea não alterou a rotina do Afonso Pena.

Adriano Kotsan - Gazeta do Povo Online

São Paulo – O primeiro dia de operações da nova malha aérea nacional foi relativamente tranqüilo, com 9,3% de atrasos e 12,4% de cancelamentos nos vôos dos aeroportos do país, segundo a Infraero. Mesmo assim alguns passageiros sofreram com o desencontro de informações e outros acabaram confundindo o aeroporto do qual partiriam.

As mudanças nos vôos ocorrem em razão de diversas restrições feitas para a operação em Congonhas, na zona sul de SP. Foram proibidos nesse aeroporto, por exemplo, conexões ou escalas e vôos com raio superior a 1.000 km.

Na última sexta, o Tribunal Regional Federal determinou também novas restrições a Congonhas, como um limite de 130 passageiros nas aeronaves.

A Gol anunciou no sábado passado o cancelamento de 47 vôos permanentes e alterações de horário e aeroporto para cerca de outros 30. Já a TAM informou que passa a operar vôos diretos de Congonhas para 19 aeroportos – antes da restrição, voava para 27.

Em Congonhas, a Infraero registrou atraso em 10,1% dos vôos e cancelamento em 16,5%. Em Guarulhos, houve atraso em 8,6% dos vôos e cancelamento em 5,4%.

Susto

Um avião da Gol que viajava de Montevidéu (Uruguai) para Porto Alegre arremeteu quando tentava pousar no aeroporto Salgado Filho, na capital gaúcha, depois de detectar dois caças da Força Aérea Brasileira (FAB) que poderiam estar na mesma rota, às 18 h de sábado. A Gol nega que a decisão de arremeter tenha sido causada pela proximidade com os caças – que, segundo a companhia, não representou nenhum risco. Segundo a FAB, os caças estavam voltando para a base aérea de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, após realizar manobras.

A aproximação entre os aviões foi flagrada por um fotógrafo free-lancer, que estava no terraço da Usina do Gasômetro, perto do aeroporto.

A companhia afirma que a arremetida foi apenas "uma medida de segurança devido ao tráfego aéreo" e que é uma "situação normal".

Uma trinca no pára-brisa de um avião da TAM que faria o vôo 8084 – que iria de Guarulhos (SP) para Londres – levou o piloto a retornar para o aeroporto, na madrugada de ontem. Com isso, o vôo foi cancelado, o que atrasou a viagem dos 135 passageiros. Segundo a companhia aérea, o problema não representou riscos, uma vez que o vidro é formado por três camadas e a trinca atingiu apenas uma delas.

O piloto, no entanto, retornou ao aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, por medida de segurança. A decolagem ocorreu por volta da 0h50, e o pouso, às 2h16. Em nota, a TAM informou que o problema ocorreu "na camada interna do pára-brisa esquerdo, sem qualquer comprometimento à segurança do vôo".

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