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O Procon de Maringá, no Noroeste do Paraná, entrou em acordo com a Shell nesta quinta-feira para que a empresa volte a comercializar gasolina. A venda estava suspensa há dois dias pelo órgão em virtude de um laudo divulgado pelo Procon, que constatou a presença de 40% de álcool por litro, 15% acima do permitido pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

O acordo prevê a presença de fiscais do Procon e de uma equipe de químicos do laboratório de análise de combustíveis da Universidade Estadual de Maringá (UEM) por 45 dias - podendo ser prorrogado, dentro do pátio da distribuidora. Caberá aos fiscais e químicos fiscalizarem a qualidade da gasolina que sai em cada caminhão da empresa - "garantindo assim a qualidade do combustível", disse o diretor do Procon Ulisses Maia.

Apesar de contestar o método de análise do órgão - que identificou adulteração, a Shell informou que está tranqüila quanto à fiscalização e que dará todo o suporte para os químicos e fiscais.

A empresa afirmou que não teve prejuízo financeiro, mas sim com sua imagem. A Shell disse ainda que estuda a possibilidade de acionar na Justiça o posto que fez a denúncia - Posto Menegatti, de bandeira Shell - ou o Procon, ou até mesmo os dois.

Apesar da Shell operar em um pool envolvendo ainda a Ipiranga, BR e Repsol, abastecendo 85% dos postos da região de Maringá, a distribuidora informou que durante os dias de suspensão não faltou gasolina aos maringaenses.

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