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Rio – Quem tenta embarcar neste fim de ano não enfrenta apenas o caos nos aeroportos, mas um problema anterior, que torna a situação ainda mais difícil: a falta de informação. Atrasos de vôos são, em geral, comunicados pouco antes do horário de embarque, obrigando os passageiros a irem ao aeroporto para, apenas lá, se darem conta de que terão de esperar horas ou de que seu vôo foi cancelado. Ontem, o Procon encaminhou às companhias aéreas pedido para que reembolsem os passageiros que, para evitar a situação, desistam de viajar, com isenção das taxas cobradas regularmente para cancelar bilhetes.

O órgão chegou a entrar com um pedido de liminar na Justiça Federal para que a Anac e as empresas fossem obrigadas a prestar continuamente assistência aos consumidores à espera de vôos, mas a juíza de plantão, Vanessa Vieira de Mello, indeferiu o pedido. A liminar, que faz parte de uma ação civil pública movida pelo Procon e prevê indenização por danos materiais e morais aos passageiros prejudicados pelo apagão aéreo desde 27 de outubro, será apreciada após 8 de janeiro.

O800

Nos sites e telefones 0-800 das companhias aéreas e Infraero, testados pela reportagem ontem, há muita informação desencontrada. Um exemplo: no telefone da Gol, uma gravação remetia os consumidores para o site da empresa – para quem não tem internet em casa, o jeito é recorrer aos telefones da Infraero nos aeroportos. No site, a Gol informava, às 18h26, que o vôo 1804, de São Paulo para Brasília, sairia no horário previsto: 18h40. Mas no painel do Aeroporto de Congonhas, o vôo aparecia como "a confirmar" e não trazia, ainda, informações sobre o portão de embarque ou o horário que o vôo realmente sairia. Já no site da Infraero o vôo simplesmente não aparecia.

As dicas para quem vai viajar é procurar reduzir a bagagem e fazer o check-in um dia antes, pela internet ou nos postos das agências fora dos aeroportos. Antes de sair de casa, vale ainda checar as informações sobre atrasos.

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