No Twitter, procuradora afirmou que deverá fazer um novo boneco de Judas com alusão a Bolsonaro no próximo ano.| Foto: Reprodução
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Circula nas redes sociais um vídeo em que a procuradora Renata Bessa da Silva Castro, membro da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) do Maranhão, aparece “malhando Judas”, na semana passada, e faz referências ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e às eleições. A procuradora dá uma facada no boneco e depois afirma: “Digo que Judas é Bolsonaro. A gente vai malhar ele com gosto depois de ele deixar o Brasil todinho desse jeito. A gente vai malhar e vai votar certo da próxima vez”, disse Renata no vídeo.

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No Twitter, ela afirmou que a ação é garantida pelo Estado Democrático de Direito e salientou que deverá fazer um novo boneco de Judas com alusão a Bolsonaro no próximo ano.

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“[...] O voto em Bolsonaro não é um simples voto, é uma demonstração de caráter. Tinha deixado alguns bolsominions como contatos, mas, infelizmente, não dá para conviver. Em relação ao Judas, ano que vem farei o Bolsonaro 2, que será devidamente malhado! No Judas que malhar, coloco o nome e faço como quiser: ainda vivo num estado democrático de direito, apesar de alguns eleitores, infelizmente, a maioria. É por isso que também querem tirar a estabilidade dos servidores públicos: para ficarmos reféns e covardes! [...] Ao meu querido professor de Direito Constitucional, Flávio Dino [PSB, ex-governador do Maranhão], presto minhas homenagens. A esse adorador de torturador e seus seguidores, deixo meu repúdio! Nunca me calarei e tomarei as providências cabíveis. Defendo o direito de todos, inclusive os meus!”, afirmou a procuradora em seu perfil pessoal.

A reportagem tentou fazer o pedido de posicionamento à assessoria de comunicação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) do Maranhão, mas não obteve sucesso. Inicialmente, o contato foi por telefone, mas a informação foi de que essa solicitação deveria ser feita por e-mail. Depois de enviar o pedido duas vezes ao e-mail informado pela assessoria, a resposta foi de que nenhum deles chegou ao destinatário. Ao questionar se havia outro e-mail ou outro meio para solicitar a nota, a resposta foi que não e que a reportagem deveria tentar o envio para o mesmo e-mail repassado pela assessoria. Isso foi feito, mas, novamente, não houve retorno.