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O professor de Direito Maurício Fucsek, de 39 anos, foi assassinado, na manhã de anteontem, na Freguesia do Ó, zona norte da capital paulista, quando fechava o portão de sua casa para ir trabalhar. Baleado por dois homens que o abordaram em um Fiesta branco, ele foi levado para o Pronto-Socorro da Vila Penteado, mas não resistiu.

Segundo a polícia, a principal hipótese é de crime passional. Imagens de câmeras de segurança da rua obtidas pelos investigadores mostram que os criminosos saíram do carro, atiraram duas vezes no professor, correram de volta para o veículo e fugiram. Um dos criminosos aparece com um capuz e o outro, com uma touca. A polícia tenta melhorar as imagens para identificar o rosto dos homens.

O caso foi registrado no 28.º DP (Freguesia do Ó) como homicídio consumado e será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Antônio Celso Berna, a mulher do professor, Shirley Borges Fucsek, prestou depoimento pela manhã e afirmou que seu ex-marido estava ameaçando o casal. A polícia não divulgou o nome do suspeito, que mora em Barueri, na região metropolitana.

O ex-marido de Shirley foi chamado para prestar depoimento na tarde de ontem, mas, segundo informações do 28.º DP, apenas seu advogado compareceu. Até as 20 horas de ontem, ninguém havia sido preso.

Trajetória

Além de professor de Direito do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), Fucsek era coordenador adjunto do curso. Em nota, o Diretório Acadêmico da Faculdade lamentou a perda do professor e destacou que, mais que um docente, ele era um amigo dos alunos.

No texto, o diretório relata a trajetória de Fucsek, que começou na faculdade como inspetor e auxiliar da secretaria antes de se formar em Direito e fazer mestrado.

Nas redes sociais, alunos pediam justiça. O estudante de Direito Victor Briotto afirmou, no Facebook, que o professor era “um cara de bem”.

O corpo do professor foi velado às 3 horas de ontem, no Cemitério Parque do Jaraguá, na Rodovia Anhanguera, e enterrado em seguida no mesmo local.

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