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Defesa de Amilton Loyola Caires diz que ele teria transtorno bipolar e esquizofrenia | Eugenio Moraes/Hoje em Dia/AE
Defesa de Amilton Loyola Caires diz que ele teria transtorno bipolar e esquizofrenia| Foto: Eugenio Moraes/Hoje em Dia/AE

A defesa do estudante de educação física Amilton Loyola Caires, 23 anos, acusado de matar seu professor na última terça-feira, em Belo Horizonte, alega que será fácil comprovar a insanidade mental do cliente. Segundo a polícia o rapaz confessou ter matado o professor Kassio Vinicius Castro Gomes, 39 anos. "O rapaz tem transtorno bipolar, é esquizofrênico, tem médico psiquiatra, é uma pessoa juridicamente irresponsável pelos atos. Vai ser fácil conseguir laudo de que ele é inimputável", afirma o advogado Nelson Rogério de Figueiredo Leão.

O crime ocorreu no Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, instituição tradicional localizada em uma região nobre da capital mineira. No corredor da faculdade, Caires teria dado uma facada no peito de Gomes e fugido de moto. A faca usada no crime foi deixada próxima do corpo. Caires foi preso na noite de terça. De acordo com o delegado Wagner Pinto, as imagens da agressão feitas por um circuito interno estão com a polícia. O jovem estaria descontente com uma nota baixa e o professor já havia dito a outras pessoas que estava preocupado com sua integridade física.

O advogado esteve ontem no Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas e disse ser amigo da família de Caires há cinco anos. Contudo, é o advogado Bruno Baratz quem ficará diretamente responsável pela defesa. Leão conversou com o estudante, também disse que o rapaz confessou o crime e acrescentou que o jovem agiu sozinho e não teria premeditado o crime.

Repercussão

O Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix divulgou nota lamentando o assassinato do professor. "Estamos certos de que esse foi um episódio isolado, sendo uma instituição confessional e centenária, onde o ambiente sempre foi marcado pela harmonia, a paz e a fraternidade", diz a nota. A instituição ainda informou que "se mobilizou imediatamente, inclusive com sua Pastoral Universitária, para apoiar família, amigos e a comunidade acadêmica".

Estudantes ouvidos pela reportagem afirmam que o aluno estava na faculdade há cerca de um ano, mas não conversava muito. Uma aluna disse que ele "sempre foi um aluno-problema" e que foi expulso de outra faculdade após agredir um professor. O estudante não tem antecedentes criminais, segundo o delegado. Caires está no 5.º período do curso.

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