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A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo afastou por tempo indeterminado a professora de 62 anos suspeita de ter agredido, na terça-feira (9), três alunos de 8 anos na Escola Estadual Deputado Orlando Jurca, em Ribeirão Preto, a 313 km da capital paulista. Uma investigação para apurar o que aconteceu foi instaurada.

As crianças – duas meninas e um menino – apresentaram sinais de agressões leves. Segundo os alunos, a confusão em sala de aula começou quando uma aluna teria sido impedida de sair da sala para fazer xixi. Após urinar nas calças, tentou se trocar e teria sido jogada contra a parede. Outra estudante, que ajudava a amiga, diz que também foi agredida.

De acordo com o garoto, a professora deu um soco em sua boca, sem que ele entendesse o motivo. Ele admite que depois jogou um apagador nela e que, por isso, ficou de castigo. A Polícia Militar foi chamada e registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal.

A professora, que não quis se identificar, afirmou ter sido agredida pelos alunos. "Tomei um empurrão e quase caí", declarou. Quanto à acusação de que ela não deixou uma criança ir ao banheiro, a professora disse apenas que colocou uma condição: a aluna deveria esperar que uma colega voltasse antes de deixar a sala de aula.

O diretor da Apeoesp, que é o sindicato dos profissionais ligados à Educação no estado, afirmou que a agressividade por parte dos alunos em sala de aula é comum e que os profissionais se sentem ameaçados. " Os professores estão sendo agredidos a todo momento. Funcionários [estão sendo] agredidos a todo momento. A escola hoje precisa de uma atenção maior por parte daqueles que administram", declarou Mauro da Silva Inácio.

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