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"Pacotaço"

Professores da rede estadual mantêm acampamento no feriado de Carnaval

Pelo menos 150 pessoas estão acampadas em frente ao prédio da Assembleia Legislativa, onde aguardam encontro com representante do governo, marcado para quinta-feira

Acompanhado da família, professor Rui Valefe, de Pinhais, levou doações para os colegas | Jonathan Campos / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Acompanhado da família, professor Rui Valefe, de Pinhais, levou doações para os colegas (Foto: Jonathan Campos / Agência de Notícias Gazeta do Povo)
Professores receberam diversas doações de alimentos e utensílios básicos |

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Professores receberam diversas doações de alimentos e utensílios básicos

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Pelo menos 150 pessoas, a maioria professores da rede estadual de ensino, mantém acampamento em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba, nesta segunda-feira (16). Os docentes estão mobilizados desde a semana passada, quando deram início à greve, em meio a ameaça de votação do chamado "pacote de maldades" pelos deputados a pedido do governo.

Com a mobilização, que culminou na ocupação do prédio da Alep pelos servidores, o governo resolveu retirar os projetos de lei que eram alvo de polêmicas para que sejam melhor discutidos. Conforme dirigentes da APP, a greve será mantida pelo menos até esta quinta-feira (19), quando está marcada uma reunião entre a entidade e o Secretário Chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra (PSD).

Doações

A todo momento, o acampamento montado pelos servidores recebe doações de alimentos e utensílios básicos. Rui Valefe, professor no Colégio Estadual Deputado Arnaldo Busato, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, levou a família para prestar solidariedade aos colegas e fazer uma doação. "Participei dos protestos na Assembleia e também faço parte dessa luta", disse.

Conforme Valefe, os demais interessados em fazer doações devem entrar em contato com a APP para saber quais os materiais de maior necessidade. "Ontem tivemos que fazer uma doação de pães para uma entidade social porque senão iam estragar", conta.

Atividades

Para manter a mobilização mesmo no feriado de Carnaval, os professores, de Curitiba, da Região Metropolitana e do interior do estado, têm feito um revezamento para manter o acampamento. Os próprios manifestantes, em conjunto com a APP, organizaram oficinas e atividades durante todo o feriado.

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