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Professores reivindicam  reajuste salarial de 25,97% | Daniel Castellano / Agência Gazeta do Povo de Notícias
Professores reivindicam reajuste salarial de 25,97%| Foto: Daniel Castellano / Agência Gazeta do Povo de Notícias

Um grupo de professores e funcionários da rede estadual de educação faz um protesto desde as 9 horas desta quinta-feira (15) em frente ao Palácio das Araucárias, no Centro Cívico, em Curitiba. A manifestação, cuja data foi escolhida para marcar o Dia do Professor, pede uma equiparação salarial da categoria com os demais servidores públicos que possuem nível superior, o que representaria reajuste salarial de 25,97%. Ao todo, 500 pessoas vindas de todas as regiões do estado participam do ato, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato).

O Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e a Diretoria de Trânsito (Diretran) da Urbanização de Curitiba S.A.(Urbs) informaram que não acompanham o protesto, uma vez que não foram notificados de transtornos na região. Apesar da grande mobilização, a APP decidiu por não fazer paralisações nas escolas, nem passeatas com bloqueios de trânsito na capital paranaense para não prejudicar a população. "Decidimos não fazer paralisações por conta do atraso nos calendários letivos que já decorre da suspensão de aulas em razão da gripe A (H1N1)", explica o secretário de imprensa do sindicato, Luiz Carlos Paixão.

O protesto desta quinta-feira conta com um carro de som, além de faixas e cartazes dos manifestantes. A concentração seguirá em frente ao Palácio das Araucárias, sede do governo estadual, até o começo tarde. Às 10 horas, uma comissão do sindicato se reúne com representantes do governo para discutir as reivindicações da categoria. Além da equiparação salarial, a entidade pede ainda o pagamento de promoções aos professores que alcançaram outras titulações (pós-graduação, por exemplo).

Os professores reclamam ainda do atendimento de saúde disponibilizado aos servidores, o qual consideram precário. Eles querem que o atendimento seja descentralizado e que não haja tanta demora para marcar consultas com especialistas. Atualmente, esse procedimento leva em média três meses, segundo o sindicato. Às 14 horas, está marcada uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná para tratar da questão.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que a secretária Yvelise Arco-Verde participa da reunião desta manhã com representantes da categoria para discutir as reivindicações.

Já aSecretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap) diz que o Hospital São Vicente, responsável pelo atendimento aos servidores públicos do estado, se comprometeu a ampliar o atendimento, principalmente na especialidade de oftalmologia, que seria a que teria o maior número de reclamações. A Seap afirmou ainda que fiscaliza as implantações das melhorias e cobrará as soluções dos problemas.

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