Pelo menos 150 pessoas, a maioria professores da rede estadual de ensino, mantém acampamento em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba. Os docentes estão mobilizados desde a semana passada, quando deram início à greve, em meio a ameaça de votação do chamado "pacote de maldades" pelos deputados a pedido do governo.
Com a mobilização, que culminou na ocupação do prédio da Alep pelos servidores, o governo resolveu retirar os projetos de lei que eram alvo de polêmicas para que sejam melhor discutidos. Dirigentes da APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná dizem que a greve será mantida pelo menos até a quinta-feira, quando está marcada uma reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra.
Doação
A todo momento, o acampamento montado pelos servidores recebe doações de alimentos e utensílios básicos. Rui Valefe, professor no Colégio Estadual Deputado Arnaldo Busato, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, levou a família para prestar solidariedade aos colegas e fazer uma doação. "Participei dos protestos na Assembleia e também faço parte dessa luta", disse.
Conforme Valefe, os demais interessados em fazer doações devem entrar em contato com a APP para saber quais os materiais de maior necessidade. "Ontem doamos pães para uma entidade social porque senão estragariam", diz.
Atividades
Para continuar com a mobilização mesmo no Carnaval, os professores, de Curitiba, da Região Metropolitana e do interior do estado, têm feito um revezamento para manter o acampamento. Os próprios manifestantes, em conjunto com a APP, organizaram oficinas e atividades durante todo o feriado.
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