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Os professores da rede municipal de Curitiba cruzam os braços na tarde de hoje e fazem manifestação, a partir das 15 horas, em frente à sede da prefeitura. Com a paralisação, parte dos 110.809 alunos devem ficar sem aulas. As atividades nos períodos da manhã e noite ocorrem normalmente. Esta é a segunda paralisação da categoria e a terceira de servidores municipais da educação que ocorre este ano – os educadores das creches pararam por quatro dias em fevereiro.

Os professores querem reajuste de 25,23% e a equiparação dos salários dos docentes que atuam da 1.ª a 4.ª séries (docência 1) e da 5.ª a 8.ª séries (docência 2). A diferença salarial chega a R$ 230. Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac), Diana Cristiane de Abreu, cerca de 100 escolas devem parar suas atividades. "Vamos juntos aguardar uma resposta das reivindicações. Entregamos uma pauta em 28 de fevereiro", diz.

Uma reunião de negociação entre o Sismmac e a prefeitura ocorre às 16 horas. O encontro foi marcado no dia 10 de abril, após a paralisação de 97 das 171 escolas municipais. As propostas apresentadas pelo secretário de Recursos Humanos, Alberto Bertone, e pela secretária de Educação, Eleonora Fruet, serão levadas à categoria em assembléia, marcada para às 17h30. Há possibilidade de haver uma greve por tempo indeterminado, ressalta a presidente do Sismmac.

"Os professores de Curitiba são qualificados e oferecem um dos melhores ensinos do Brasil. É preciso uma valorização disso que só ocorre a partir de um reconhecimanento concreto", afirma Diana, que se referiu aos números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgados no dia 26 de abril. Entre as capitais, Curitiba está no topo do ranking, com uma média de 4,7 na avaliação de 1.ª a 4.ª séries.

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