Cerca de 200 professores de escolas públicas municipais de curitiba permaneceram, ontem à tarde, em frente à sede prefeitura. Os docentes deixaram as salas de aula às 15 horas, para aguardar o resultado da reunião de negociação com o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal (Sismmac). O encontro já estava marcado para as 16 horas, desde 10 de abril, quando os professores fizeram a primeira paralisação neste ano.
Antes de serem atendidos, uma pequena confusão ocorreu. Guardas Municipais barraram a entrada dos representantes do Sismmac. Manifestantes protestaram contra a atitude e por alguns minutos a categoria chegou a pensar que não seria recebida. A confusão foi desfeita com a liberação da entrada de uma comissão de 16 pessoas.
Na reunião, que durou quase duas horas, o secretário de Recursos Humanos, Alberto Bertone, e a secretária de Educação, Eleonora Fruet, apresentaram oficialmente a proposta anunciada semana passada pelo prefeito Beto Richa. "Vamos fazer a equiparação das docências até 2010. Conforme o projeto que o prefeito está encaminhando à Câmara", explicou o secretário.
A categoria quer reajuste de 25,23% e a equiparação dos salários dos docentes que atuam da 1.ª à 4.ª (docência 1) e da 5.ª à 8.ª séries (docência 2). A diferença salarial chega a R$ 230. A proposta feita pela prefeitura é de redução de 30% desta diferença a ser paga a partir de agosto, outros 30% a partir de maio de 2008. O executivo tambêm propôs aumento de 2,8%.
Os professores não aceitaram a proposta, mas decidiram ontem em assembléia por não fazer greve. "Entendemos que a proposta não contempla a nossa pauta de reivindicações", afirma a vice-presidente do Sismmac, Simeri de Fátima Ribas Calixto.
Segundo a prefeitura, a paralisação foi parcial e nenhum dos 110.809 alunos dos ensino fundamental da rede municipal ficou sem aula. Já o Sismmac informou que cerca de mil docentes não trabalharam após às 15 horas e metade das escolas aderiu parcialmente à paralisação, sendo que dez fecharam.
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