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A APP-Sindicato (que representa os professores do estado em greve há 15 dias) pretende entregar um documento que solicita o cumprimento de pontos que ainda não foram atendidos pelo governador Beto Richa (PSDB) ao presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano (PSDB), e ao líder do governo, Luiz Claudio Romanelli (PMDB). A direção do movimento está combinando com representantes da Casa a participação dos professores na sessão desta segunda-feira (23), que começa às 14h.

Programação

Veja o que os professores estão planejando para a terceira semana de greve

23/2 - Segunda-feira

Manhã - Reunião dos Conselhos Regionais e envio de caravanas do interior para Curitiba.

14h - Acompanhamento da sessão da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Final da tarde - Panfletagem em terminais e praças.

24/2 - Terça-feira

Manhã - Reunião com diretores e diretoras das escolas em todos os núcleos sindicais e na sede estadual da APP-Sindicato.

9 h - Reunião da coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES). Realização de blitz para pintura de vidros de carro “#eutonaluta”.

25/02 - Quarta-feira

Uma novo grande ato, com presença de professores de várias regiões do estado, está previsto para ocorrer em Curitiba.

Entre as reivindicações pendentes estão o pagamento integral do terço férias, a implementação do programa de reorganização estrutural das escolas – que inclui remanejamento dos docentes e de alunos - e a contratação imediata de 463 professores aprovados em concurso público e mil pedagogos.

Além disso, a APP-Sindicato cobra a revogação da normativa que suspendeu as licenças para 2015, a garantia da realização do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) em agosto, a liberação de licenças que estão suspensas temporariamente e a nova distribuição de aulas – inclusive para os temporários, contratados via regime PSS, que estão sendo obrigados a pegar 26 aulas para a efetivação do contrato. A exigência é que estes professores possam assumir menos aulas.

Para a tarde de hoje está prevista a saída de um grupo de professores para explicar à população os motivos da paralisação e para pintar mensagens, com tinta removível, nos carros de pessoas que apoiam o movimento. A previsão é de que essa ação ocorra, entre outras cidades, em Curitiba, Maringá, Londrina e Paranavaí. Na quarta-feira (25), ocorrerá uma grande caminhada, que saíra da Praça Nossa Senhora de Salete, localizada em frente à Assembleia Legislativa. A expectativa do movimento grevista é de que até 100 mil pessoas compareçam ao ato.

Bazar

Foi montado um bazar com donativos dos próprios docentes e de pais de alunos da rede estadual no acampamento dos professores, no Centro Cívico. No local há livros, roupas, mochilas e diversos outros artigos a partir de R$ 1, cujo valor deve ser revertido para o pagamento dos professores que trabalham no Programa Seletivo Simplificado (PSS) e têm menos garantias trabalhistas que os demais servidores.

A manhã desta segunda-feira (23) foi tranquila no acampamento. Diversos grupos discutiam como estavam as negociações e pediam para confirmar se as escolas estavam realmente fechadas. Também eram dadas instruções de conservação da limpeza do local.

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