O ano letivo na rede municipal de ensino em Cascavel, no Oeste do PR - que deveria ter iniciado nesta quinta-feira (14) -, foi adiado e poderá nem começar nesta semana. Os professores podem entrar em greve. A decisão será tomada nesta sexta-feira (15) quando ocorre uma assembleia da categoria. A quinta-feira foi de manifestação para cobrar um Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS), hora atividade de 33% e piso nacional da categoria.
Pela manhã os professores se reuniram em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida, no centro da cidade, de onde saíram em passeata até à prefeitura. Eles não descartam a hipótese de montar acampamento e passar a noite em frente à prefeitura.
De acordo com o professor Claudionor Pereira de Souza, as negociações do PCCS se arrastam desde 2010 e não se chegou a um entendimento. "Não nos restou outro caminho a não ser partir para esta manifestação", diz.
A diretora do Siprovel (Sindicato dos Professores de Cascavel), Sueli Goiz, diz que no ano passado a prefeitura apresentou um plano, mas que não foi aceito pela categoria. "Deixaram para a última hora e em ano eleitoral", afirma a professora.
Para o professor Amilton Poletti, sem mobilização e paralisação a classe não consegue diálogo com a prefeitura. Ele denunciou que alguns professores receberam ligações da Secretaria Municipal de Educação com tons de ameaças. Professores em estágio probatório estariam sendo ameaçados de demissão caso não retornassem às salas de aula.
O secretário de Administração, Alisson Ramos da Luz, negou as ameaças e disse que são "boatos plantados". Procurado, o secretário de Educação Valdecir Nath disse que passaria o dia em reuniões e não se manifestou.
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