São Paulo Depois do polêmico Fome Zero, a versão 2006 do programa de governo do presidente Lula na área de segurança alimentar promete estender benefícios também para a classe média, com a abertura de canais de acesso a produtos mais baratos e a criação de mecanismos de regulação do mercado.
Pelo menos essa é a proposta da comissão que cuida do programa de governo de Lula na área, que foi o mote da campanha em 2002. Intenções quantificadas em números e cifras, no entanto, não entram no documento. O plano ainda será submetido à coordenação da campanha, no dia 10 agosto, e a Lula. O programa de governo global ainda não está pronto e o PT informou que não há sequer previsão de entrega.
"Temos duas diretrizes básicas: a continuidade da erradicação da fome no país e a implantação de um programa nacional de abastecimento. Na realidade, 50 milhões de brasileiros vivem em condições de insegurança alimentar", diz a secretária-executiva da comissão de segurança alimentar na campanha de Lula, Marlene da Rocha.
A primeira diretriz, de combate à fome, prevê uma ampliação genérica da faixa de atendimento para programas como a merenda escolar (que hoje atende ao ensino básico e seria ampliada para a juventude), o Bolsa-Família (que atualmente atende apenas a famílias com renda familiar inferior a R$ 120), os restaurantes populares, os bancos de alimentos e a agricultura familiar.
O segundo alvo, que foca o abastecimento, deve beneficiar também a classe média, além dos mais pobres.
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