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A Mesa Diretora da Câmara já elaborou o projeto que reajusta os salários dos deputados e senadores em 26,49%. O texto foi apresentado ontem na reunião entre o presidente da Casa, deputado Arlindo Chinalgia (SP) e os líderes partidários.

O líder do governo, deputado José Múcio (PTB-PE), afirmou, no entanto, que o projeto não seria votado ontem "porque os líderes consideraram que este não é o momento oportuno".

"O projeto será apreciado em plenário em bom tempo. Hoje (ontem) não é oportuno. Temos duas medidas provisórias ainda para analisar", afirmou.

Segundo Múcio, não há consenso entre os deputados sobre o reajuste. Pelo projeto, os salários saltariam de R$ 12.847 para R$ 16.250,42. O aumento corresponde a inflação acumuladas nos últimos quatro anos.

O mesmo porcentual será aplicado sobre o salário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice, José Alencar. "Há quem não queira aumento nenhum, há quem deseje outro índice (de reajuste)", afirmou Múcio.

Outro problema é que Chinaglia deseja votar a matéria num dia de sessão cheia para dividir o ônus com todos os deputados. Segundo um dos líderes, muitos defendem o reajuste nos bastidores, mas diante da imprensa se manifestam contra a proposta por medo da repercussão negativa junto ao eleitorado.

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