• Carregando...
Ambientação lembra as rodas de capoeira e de samba no início do século passado | Ricardo Sodré/JLM Produções
Ambientação lembra as rodas de capoeira e de samba no início do século passado| Foto: Ricardo Sodré/JLM Produções

Além do conteúdo do dia-a-dia, 200 alunos do Colégio Opet recebem noções de cidadania. Instituído em 1970, no projeto Cidade Mirim, crianças de 4 a 10 anos administram um município fictício de dez prédios e um orçamento mensal de R$ 200. "A intenção é instituir a democracia plena", afirma o criador do projeto, o professor Nei Lobo.

Entre as miniedificações, estão prefeitura, fórum, banco, biblioteca, mercado, ambulatório, rádio e salas de brincadeira, artes e vídeo. Prefeito, vice-prefeito, dez vereadores, quatro secretários e o ouvidor são eleitos pelos estudantes para mandatos de um ano. Votam todas as crianças de 4 a 10 anos, em urnas eletrônicas reais, cedidas pelo Tribunal Eleitoral Regional (TRE). Para se candidatar, o estudante deve se filiar a um dos partidos fictícios e ter de 8 a 10 anos.

Yuri Cortes, 9 anos, estudante da 4.ª série, tomou posse da prefeitura ontem. Entre as primeiras medidas de Yuri está a campanha Adote uma Árvore. "Meu pai conseguiu 300 mudas com o IAP (Instituto Ambiental do Paraná)", explica o novo prefeito. O pai do menino, Marco Cortes, apoiou a decisão do filho. "O projeto é formador de cidadãos", atesta.

A coordenadora do projeto, Andréia Roscia, diz ser possível implantá-lo em escolas públicas. "Essas escolas podem fazer campanhas voluntárias de doações de livros, por exemplo", analisa.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]