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Formação de Conselhos Comunitários de Saúde Mental, capacitação profissional e colocação no mercado de trabalho de portadores de HIV e garantia de transporte público gratuito às pessoas que fazem tratamento médico contínuo foram algumas das propostas apresentadas por lideranças comunitárias que participaram de uma audiência pública ontem à tarde, na Câmara de Vereadores de Curitiba. O encontro divulgou o trabalho realizado nos últimos três meses por 90 lideranças formadas dentro do projeto Rede Comunitária de Direitos Humanos. A ação foi proposta pelo Centro Paranaense da Cidadania (Cepac), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde.

Para o idealizador e coordenador do projeto, Márcio Marins, a formação do grupo possibilitou a troca de experiências entre os diversos segmentos. "A Rede Municipal de Direitos Humanos foi formada a partir do projeto e pretende atuar como fiscalizadora das propostas", afirma. O financiamento previsto para o projeto até outubro é de R$ 50 mil e o compromisso é de avaliar a cada dois meses o que está sendo feito em relação às políticas sugeridas. Marins lembra que das 68 propostas feitas pelo projeto, 22 são específicas da área de saúde.

O coordenador do programa DST/Aids da Secretaria Estadual de Saúde, Francisco Santos, lembra também que a intenção para 2008 é transformar a Rede Municipal em Estadual. "Queremos ampliar a discussão e levar para todo o estado a idéia de cidadania."

Um dos líderes formados nesta primeira fase, o psicólogo Guilherme Bertassoni da Silva, 25 anos, está esperançoso de que as idéias saiam do papel. Atuante no distrito sanitário da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), Bertassoni vem trabalhando com práticas voltadas para a saúde mental. "É importante aumentar o número de profissionais envolvidos, pois atualmente temos cinco para 15 unidades de saúde, e equiparar os salários. Com o projeto, ganhamos visibilidade. Agora temos um porquê para lutar pela causa", afirma.

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