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| Foto: Jardiel Carvalho/Frame/Folhapress

Veja quais produtos teriam testes com animais proibidos

--Cremes, emulsões, loções, gel e óleos para a pele--Máscaras de beleza (com exclusão dos produtos de descamação superficial da pele por via química)--Bases (líquidas, pastas, pós)--Pós para maquiagem, para aplicação após banho e para higiene corporal--Sabonetes e sabonetes desodorizantes--Perfumes, águas de toilette e água de colônia--Preparações para banhos, como sais, espumas, óleos e gel--Produtos depilatórios--Desodorizantes e antitranspirantes--Produtos de tratamentos capilares--Tintas capilares e desodorizantes--Produtos para ondulação, defrisagem e fixação--Produtos de manutenção do cabelo--Produtos de penteados--Produtos como sabões, espumas e loções de barba--Produtos de maquiagem e limpeza para rosto--Produtos para lábios

A Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou, nesta segunda-feira (27), o projeto de lei que pretende proibir o uso de animais em testes para a confecção de produtos cosméticos, higiene pessoal e perfumes. Com a aprovação, a proposta encerrou o trâmite entre as comissões e segue agora para o plenário da Casa. A análise dos parlamentares deverá ocorrer no próximo mês.

Projeto semelhante já foi sancionado no estado de São Paulo, em janeiro deste ano. No âmbito federal, a Câmara dos Deputados aprovou, em junho, o fim do uso de animais para testes laboratoriais com finalidade cosmética. O texto ainda tramita pelo Senado, onde permanece estagnado desde o dia 17 de julho com a relatoria da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

No Paraná, o autor do projeto, o deputado Stephanes Junior (PMDB), justificou não haver mais necessidade de testar os produtos cosméticos nos animais por existir outros métodos tão confiáveis quanto para comprovar a eficácia dos experimentos. "Há tecnologias novas para estas pesquisas, principalmente na área da genética. Já há peles artificiais e muitas outras maneiras de fazer os testes necessários nestes produtos, que eu diria, supérfluos". A proposta deixa de fora ensaios que envolvem medicamentos.

O início do trâmite da proposta na Alep ocorreu em fevereiro, cerca de quatro meses depois de o assunto repercutir no país por causa da invasão de ativistas a um centro de testes em animais no interior de São Paulo.

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