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O promotor de Justiça Roberto Moellmann Gonçalves Barros, de 39 anos, foi morto por volta da zero hora desta quinta-feira (22), dentro da sua residência no bairro Ahú, em Curitiba. De acordo com a Delegacia de Homicídios, da Polícia Civil, facadas no pescoço foram a causa da morte do promotor.

"Vamos investigar o caso. Em princípio não temos nenhuma suspeita. Vamos ver as últimas ligações no celular do promotor", afirmou o delegado Paulo Padilha, em entrevista à Rádio CBN. De acordo com a polícia, houve resistência e o promotor tentou se defender. "Houve sinais de luta", resumiu Padilha.

A polícia recolheu o computador e o identificador de chamadas da casa do promotor para investigar e encontrar possíveis suspeitas. Roberto Moellmann Gonçalves Barros trabalhava na Vara de Fazenda Pública de Falências e Concordatas do Ministério Público Estadual, mas a polícia descarta que o crime tenha ligação com o emprego do promotor.

Há suspeitas que o homicídio tenha sido cometido por alguma pessoa conhecida de Barros, por ter acesso à casa. Pela violência dos golpes, a polícia acredita que duas pessoas teriam participação na morte de Barros. O corpo do promotor foi encontrado na manhã desta quinta-feira pela empregada.

A suspeita de homicídio está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios da capital, com o auxílio e acompanhamento da Promotoria de Investigação Criminal (PIC).

O promotor era solteiro e deixa o pai, Hélio Moellmann Ferreira de Barros, e quatro irmãos. O corpo será velado na Capela do Tribunal de Justiça, em Curitiba, a partir das 18h desta quinta-feira e será sepultado no Cemitério Santa Cândida às 11h desta sexta-feira.

Segundo informações do Ministério Público, Gonçalves Barros ingressou no órgão em outubro de 1991, como promotor substituto em São José dos Pinhais. No mês seguinte, foi promovido a promotor de entrância inicial de Capitão Leônidas Marques. Foi removido, em 1994, para Arapoti. Em 1995, promovido para a Promotoria de Entrância Intermediária de Paranavaí. Em 2000, foi promovido para o cargo de promotor de Justiça de entrância final de Cascavel e, no mesmo ano, foi removido para Ponta Grossa. Em dezembro, foi transferido para Curitiba, onde passou a atuar junto às Varas da Fazenda Pública, Falências e Concordatas.

Vídeo:Assista às imagens da casa onde o promotor foi encontrado morto

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