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Para o promotor Sancler Honorato dos Santos, do Ministério Público Estadual, a legislação de 1999 está desatualizada e exige medidas que nem devem mais ser tomadas. Ele é contra a instalação de aterros. "Serão 399 pontos potenciais de poluição no estado. Nós não queremos aterro sanitário. Queremos acabar com o lixo e não apenas arranjar uma forma de acumulação", argumenta.

Defensor da política de lixo zero, ele acredita que providências podem ser tomadas no sentido de reduzir, reciclar e dar novo uso aos dejetos de quase todos os tipos, reduzindo drasticamente a necessidade de aterros.

Ele destaca ainda que um outro ponto da lei de 1999 está sendo descumprido. A legislação torna a reciclagem obrigatória em todos os municípios. "Temos de pôr a mão na massa. Só falta boa vontade", pondera.

Apesar de defender todo o tipo de reaproveitamento do lixo, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) ainda considera imprescindível a implantação de aterro. Segundo o gerente de gestão ambiental urbana do MMA, Marco Antônio Borzino, ainda é a forma mais segura para depositar o que não puder ser reciclado ou transformado.

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