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Karla é indiciada e advogada pede revogação de prisão

Karla Ponfrecki, mãe de Nicole, de 40 dias, encontrada morta numa valeta, em Colombo, foi indiciada pela polícia pelos crimes de ocultação de cadáver e falsa comunicação de crime à polícia.

Advogada de Karla argumenta que não há provas de homicídio doloso contra a cliente. Ela espera que a justiça revoge a prisão de Karla e conceda liberdade provisória.Leia reportagem completa

O promotor de Justiça Eduardo Puccinelli, de Colombo, região metropolitana de Curitiba, pediu nesta quarta-feira (13) à juiza do município, a prisão temporária por 30 dias de Karla Pronfecki, de 19 anos, presa há duas semanas por suspeita de participação na morte de sua filha, Nicole, um bebê de 40 dias. O pedido será analisado pela juíza Mila Aparecida Alves da Luz, da Vara Criminal de Colombo.

Puccinelli pediu ainda que a polícia realize investigações complementares sobre a morte da criança. Para o promotor, ainda não há elementos suficientes para oferecer denúncia de homicídio, seja ele doloso (com intenção de matar) ou culposo (sem intenção) contra Karla. Nem mesmo o inquérito policial, encerrado na segunda-feira e encaminhado ao promotor, apresenta conclusões sobre a morte de Nicole. A polícia indiciou Karla pelos crimes de ocultação de cadáver e falsa comunicação de crime.

Além do pedido de prisão temporária, a juíza de Colombo deve apreciar o pedido de revogação da prisão preventiva e concessão de liberdade provisória feito na última sexta-feira pela advogada de Karla, Débora Maria César de Albuquerque.

Nesta quinta-feira, deve sair o resultado do exame de necropsia feito pelo Instituto Médico Legal, que vai determinar se o bebê morreu ao cair do colo da mãe ou não. Este laudo deve elucidar mais detalhes sobre a morte de Nicole. A perspectiva é que nos próximos dias saia ainda os laudos de levantamento do local, reconstituição do crime, exame de vestes da criança, de DNA e de psiquiatria forense.

Karla foi presa no início do mês de junho depois que inventou para a polícia a história de que a filha teria sido roubada por um homem. Dois dias depois de contar esta versão, familiares encontraram o corpo do bebê jogado numa valeta, próxima da casa de Karla. A mãe se defendeu dizendo que a menina teria morrido depois de uma queda em casa.

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