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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ajuizou na tarde desta quarta-feira (10) duas ações civis pelo recolhimento de dependentes em crack das ruas da cidade. A primeira é de improbidade administrativa contra o prefeito Eduardo Paes e o atual secretário de Governo, Rodrigo Bethlem. A segunda ação é contra o município do Rio. Segundo o promotor Rogério Pacheco Alves, que assina as ações, a violência da prefeitura contra os moradores de rua envolveu até funcionários da Comlurb, que recolheram pertences de pessoas alegando ser lixo.

Essa ação é indenizatória e pede R$ 50 mil para cada pessoa recolhida pela prefeitura. O município calcula que a cidade do Rio tenha 6 mil pessoas vivendo nas ruas, o que totalizaria R$ 300 milhões em indenizações.

Os motivos pelas ações são o uso de violência pelos agentes municipais, más condições dos abrigos e destruição de documentos e pertences de moradores de rua pelos funcionários da Comlurb."Para mim essas ações são muito claras e tratam da "limpeza" da cidade por parte do poder público, visando os grandes eventos [Copa do Mundo e Olimpíada].

Essas operações já mostraram para a gente a sua ineficácia e ainda aconteceram cercadas de grande violência", afirmou o promotor Rogério Pacheco.

Até o momento, o prefeito Eduardo Paes não se pronunciou sobre as medidas adotadas pelo Ministério Público.

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