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O Ministério Público encaminhou ao DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa), na tarde de terça-feira (16), um pedido para que seja aberto um inquérito para investigar o suposto envolvimento do avô de Isabella Nardoni na morte da menina, em 2008.

Segundo o Ministério Público, o pedido foi feito pela promotora Kátia Villani Pinheiros Rodrigues, do 2º Tribunal do Júri de Santana, com base no depoimento de uma nova testemunha, que afirma que Antônio Nardoni orientou o filho e a nora a simularem um acidente para acobertar a morte de Isabella.O casal foi condenado pela morte de Isabella, então com 5 anos. Alexandre Nardoni foi condenado a 31 anos de prisão e Anna Carolina Jatobá, a 26 anos.

A acusação contra o avô da criança foi revelada pelo "Fantástico", da TV Globo, no último dia 7. Ao programa, a testemunha disse que Anna Jatobá lhe contou, na penitenciária de Tremembé, logo após ser presa, que o sogro orientou o casal a simular um acidente.

Anna Jatobá teria contado que bateu com violência na menina, dentro do carro do casal após voltar de um supermercado. O casal achou que Isabella estava morta e, em uma ligação telefônica ao sogro, Antônio Nardoni teria dito que eles seriam presos se o crime fosse descoberto, disse a testemunha.

Isabella foi jogada ainda com vida do sexto andar do prédio onde o casal morava com outros dois filhos. O casal só teria descoberto que ela estava viva após ela ter sido jogada por Alexandre, e Anna Jatobá não teria denunciado o sogro porque ele mantém economicamente seus dois filhos e lhe proporciona "regalias" dentro da cadeia, como um colchão especial.

Após a divulgação do depoimento da nova testemunha, Anna Jatobá negou ter acusado o sogro a uma funcionário da prisão."Nós estivemos no presídio falando com a Anna Carolina. Busquei uma procuração para poder ter acesso a isso tudo. Ela está absolutamente indignada, porque não é verdade. Negou tudo, falou que é um absurdo", disse o advogado do casal Nardoni, Roberto Podval.

A assessoria do DHPP e a Secretaria de Segurança Pública foram procurados para comentar a possível abertura de um novo inquérito, mas ainda não responderam.

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