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Cascavel – A Promotoria Pública de Saúde deve analisar hoje a abertura de um procedimento administrativo para apurar de quem é a responsabilidade pelas mortes nos Postos de Atendimento Continuados (PACs) em Cascavel. O Conselho Municipal de Saúde (CMS) também vai acompanhar o caso.

A falta de leitos seria a causa da morte de quatro pacientes neste ano em Cascavel, segundo consta em relatório interno da Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com o documento, o déficit de leitos é alarmante e se agravou nos últimos dois anos, quando o sistema perdeu 77 vagas de internação e Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Para regularizar a situação, o SUS necessitaria de aproximadamente 200 leitos hospitalares adicionais – hoje tem 274.

O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Antônio Martins, considera as mortes nos PACs um fato gravíssimo. "Vamos provocar uma discussão interna para averiguar as denúncias", disse Martins. Ele disse que a entidade vem acompanhando a falta de leitos desde o ano passado, que alertou as secretarias de estado de Saúde e de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior em ofícios. "O pedido foi ignorado", emendou.

O CMS reivindica a ampliação do atendimento do Hospital Universitário (HU), administrado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). "O HU tem capacidade física para aumentar 16 leitos, além desses 17 que foram autorizados esta semana pelo governo. Vamos cobrar a contratação de funcionários", afirmou Martins. Atualmente o HU tem 173 leitos ativos, além de 17 destinados à ala de Psiquiatria infantil.

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