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Rio de Janeiro – O promotor José Luiz Ferreira Marques, da 1.ª Vara Criminal de Madureira, denunciará hoje os quatro jovens acusados em inquérito policial da morte do menino João Hélio Fernandes Vieites, de 6 anos, arrastado por sete quilômetros preso a um cinto de segurança, quando o carro de sua mãe foi roubado, no último dia 7.

O quinto acusado é um adolescente de 16 anos que responderá pelo crime na 2.ª Vara da Infância e da Adolescência. O adolescente, que confessou o crime ao juiz Guaraci Vianna, deverá prestar novo depoimento em 6 de março. Na ocasião, o magistrado deverá ouvir também a mãe de João Hélio, Rosa Cristina Vieites.

O promotor deverá pedir ainda nesta semana a prisão preventiva dos suspeitos, que estão detidos temporariamente. São eles Carlos Eduardo Toledo Lima, 23 anos, Diego Nascimento da Silva, 18 (os dois que teriam ficado no carro de Rosa, junto com o adolescente), Carlos Roberto da Silva, 21 anos, e Tiago Abreu Matos, 19 anos, que teriam dado cobertura ao crime, em outro carro.

Eles serão denunciados por latrocínio (roubo seguido de morte), formação de quadrilha armada e corrupção de menores. Ao concluir o inquérito, a Polícia Civil também indiciou os quatro por corrupção de menores, já que o quinto envolvido no crime é um adolescente. Ao receber o inquérito, na sexta-feira, o promotor havia dito que "avaliaria se houve corrupção de menores".

Adolescente

Segundo a polícia, a adolescente rendeu a mãe do garoto, Rosa Cristina Vieites, e entrou no banco traseiro do carro. Lima, apontado como líder do grupo, teria assumido o volante do carro e dirigido por todo o percurso. Diego, de acordo com o inquérito, ficou no banco do carona e chegou a ameaçar com uma arma um motociclista que tentou avisar que o garoto estava preocupado. Os outros dois envolvidos – Thiago e Diego – estariam no táxi que levou o grupo ao local onde o crime foi cometido.

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