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São Paulo - Uma nova estratégia para tentar melhorar a alimentação do brasileiro entra em vigor dentro de seis meses. Propagandas de alimentos com alto teor de gordura – saturada ou trans –, com grande quantidade de sal ou de açúcar e bebidas com baixo poder nutritivo passarão a ser veiculadas com frases de advertência sobre os ma­­les à saúde que podem provocar.

Publicada ontem pela Agên­cia Nacional de Vigilância Sani­tária (Anvisa), a resolução vem em uma versão mais branda que a proposta inicial. No tex­to original, as propagandas só poderiam ser veiculadas das 20 horas às 6 horas. Ficavam proibidos o uso de figuras, desenhos e personagens.

Desenhos são permitidos, mas terão de vir acompanhados das advertências. Propagandas de produtos com muito açúcar virão acompanhadas do alerta de que, quando consumidos em excesso, podem provocar risco de obesidade e cárie. Aque­­les que apresentarem mais de um nutriente em excesso terão a advertência de que o produto aumenta o risco de obesidade e doenças do coração.

A Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação anunciou que entrará na Jus­ti­ça para suspender a resolução. A entidade afirma que a me­­dida fere a Constituição, uma vez que alimentos não estão incluídos entre os produtos que a lei determina terem "sempre que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso". O artigo cita apenas tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos e medicamentos.

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