Lideranças municipais e sindicais de Guaíra, Terra Roxa, Marechal Cândido Rondon e Mercedes interditaram o trevo rodoviário entre as BRs 163 e 272, na cidade de Guaíra, região Oeste do Paraná por 12 horas nesta terça-feira. A manifestação aconteceu durante todo o dia e o trevo só foi liberado às 17h. Os participantes reivindicavam dos poderes estaduais e federais providências para as péssimas condições das rodovias no local.
De acordo com o prefeito de Guaíra, Fabian Persi Vendruscolo, o problema é antigo. "Há anos estamos pedindo uma providência do governo do estado. Eles dizem que o problema é do governo federal, que devolve a responsabilidade para o Paraná. Enquanto isso, quem sofre é a população local", disse. A situação nas rodovias ficou ainda pior com a interdição da ponte sobre o Rio Piquiri, interditada e condenada pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER) no mês passado.
Recentemente, segundo o prefeito Vendruscolo, o Tribunal de Contas da União esteve no local para fazer um relatório dos problemas. "Eles vieram aqui para ver a situação calamitosa que se encontram nossas estradas. Estamos esperando uma reunião entre o Ministério dos Transportes e o Tribunal de Contas da União para decidir o que será feito", disse.
As associações comerciais da região, junto com sindicatos rurais e prefeituras, ficaram o dia todo no local. Durante a manifestação o prefeito de Guaíra avisou que este foi apenas o primeiro ato. "Se não houver uma resposta positiva, voltamos a interditar as BRs".
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal de Guaíra, o movimento foi pacífico e o congestionamento, somando o movimento das BRs 163 e 272, não chegou a três quilômetros. Ambulâncias, caminhões com produtos perecíveis e ônibus do transporte coletivo foram liberados para passar pelo bloqueio.
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