Outro lado
Para governo, situação não prejudicou atendimento
O governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), encaminhou nota à imprensa informando que os atendimentos nos hospitais do estado não foram prejudicados por causa da paralisação dos servidores. A Sesa informa que 1,6% dos servidores do estado aderiram à paralisação, o que representa 135 dos 8,4 mil servidores.
Sobre as reivindicações, a Sesa disse que mantém diálogo com o SindSaúde e que entende ser desnecessária a paralisação da classe. A Sesa também enviou uma nota à categoria alertando sobre as responsabilidades da entidade ao decidir pela manifestação, com o dever de não obstruir, interromper, prejudicar ou paralisar os serviços públicos de saúde do estado.
Um protesto de servidores prejudicou ontem o atendimento em hospitais públicos de Londrina (Anísio Figueiredo e Eulalino Inácio de Andrade), Paranaguá (Regional do Litoral), Francisco Beltrão (Regional do Sudoeste), Guaraqueçaba (Regional de Guaraqueçaba) e Cascavel (Universitário). A paralisação também afetou o funcionamento das Regionais de Saúde de Cianorte e Apucarana. Hoje, o atendimento nos hospitais volta ao normal.
A paralisação teve início às 7 horas e seguiu até as 19 horas, de acordo com o Sindicato dos Servidores Estaduais da Saúde do Paraná (SindSaúde). Para o SindSaúde, pelo menos 600 servidores participaram da paralisação em todo o estado.
Entre as reivindicações da categoria está a negociação do plano de cargos, carreiras e salários. "Estamos há dois anos e meio negociando com o governo do estado para que o nosso plano seja regulamentado por lei, mas até agora nada", reclamou a presidente do SindSaúde, Mari Elaine Rodela. Segundo ela, o pedido para a criação do projeto de lei foi entregue no começo do governo Beto Richa, mas não houve resposta.
O reajuste de 6,4%, anunciado pelo governo do estado a todo o funcionalismo público, foi considerado insuficiente pelo sindicato. Além de um reajuste maior, para repor as perdas salariais, o SindSaúde pede também aumento no vale-transporte.
A proposta do governo é de R$ 124. A categoria pede reajuste de 24% com base na tabela inicial, o que equivale a R$ 180 de vale-transporte.
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