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O protesto de ontem contra o aumento da tarifa do transporte coletivo, no Terminal Urbano de Londrina, terminou com quatro pessoas detidas. Três deles foram acusados de atirar pedras contra um carro de reportagem de da RPCTV, que estava estacionado na Praça Rocha Pombo, e um de pichar o Restaurante Popular. Não houve outros incidentes graves. A passagem saltou de R$ 2,30 para R$ 2,65 no dia 1º de janeiro.

No total, cerca de cem manifestantes realizaram uma passeata, do Teatro Ouro Verde até a Avenida Leste Oeste. O terminal deixou de receber ônibus por algum tempo, o que provocou reclamações de usuários. O protesto foi organizado pelo Movimento Passe Livre.

No trajeto, manifestantes fecharam por alguns minutos as ruas por onde passaram. Eles sentavam em faixas de pedestres, impedindo a passagem dos carros. No Terminal Urbano, a segurança foi reforçada. Quando os manifestantes chegaram ao local, havia vários seguranças particulares, contratados pelas empresas de transporte. Não houve embate. Como os ônibus deixaram de parar no local, passageiros reclamaram que a integração não estava sendo feita. "Deixaram mais de 30 passageiros fora do terminal e tinha gente sem dinheiro para pegar outro ônibus", criticou Patrícia Bento.

Apesar da crítica, Patrícia disse ser favorável à manifestação. A mesma posição era a do usuário Devanir Lopes. "O aumento foi exagerado", afirmou.

Pouco antes das 20 horas, integrantes do Movimento Passe Livre foram embora, para evitar problemas. Eles disseram que realizarão uma nova reunião para discutir os próximos passos do protesto.

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