Moradores de Adamantina, no interior de São Paulo, se vestiram de preto e carregaram velas e faixas em um protesto, na noite do último sábado, pelas principais ruas do centro da cidade, contra a substituição do padre Wilson Luís Ramos (foto), o primeiro padre católico negro da cidade. Cerca de duas mil pessoas, segundo os organizadores, participaram do protesto, que teve início na frente da igreja matriz, após o padre encerrar a missa. Os manifestantes carregaram faixas, pedindo o fim do preconceito e apoiando-o.
Ramos, que é responsável pela igreja matriz de Adamantina, teria sido vítima de preconceito por um grupo de fiéis, que pediu sua saída ao bispo de Marília, Dom Luiz Antônio Cipoli. O grupo seria contra a opção que o padre fez pelos pobres e jovens excluídos, que, desde que ele assumiu a matriz há dois anos, passaram a frequentar a principal igreja da cidade. Na tarde da última sexta-feira, Cipoli pediu que Ramos deixe a cidade até amanhã.
-
Populismo eleitoral coloca Lula em contradição com política econômica do governo
-
Congresso mantém veto de Bolsonaro à criação de crime de fake news eleitoral
-
Anistia do 8 de janeiro: quais são as estratégias dos parlamentares da oposição
-
Congresso derruba veto de Lula e acaba com “saidinhas” de presos para visita a familiares
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião